Gnocchi ao molho de moela e vinho carmenere (costa pacifico- miolo)

 Hoje, domingo, acordei com muita vontade de fazer o gnocchi da minha avó, o tal caderno de receitas falado na 1ª postagem.  Então fui no mercado comprei as batatas, farinha, queijo, ovos, tudo para faz-lo. Logo depois pensei: “Ih!  E o molho?!”, meu pai deu a ideia de fazer o molho de moelas, molho típico da gringolandia (Caxias do Sul) e fui eu no mercado comprar os ingredientes para tal. Vou começar falando do gnocchi.

                Com ½ kg de batatas ( ½ dúzia)  bem cozida e descascadas, amasse-as bem  como um puré, misture com ovo,  uma colher de maizena na  e porção de queijo ralado,  ao poucos adicione a farinha ate a massa ficar bem homogênia e soltar das mão. Terminado, corte em quadradinhos ou use a Gnoqueira.  O molho é cebola e alho refogado, jogue as moelas picadinhas, temperos a gosto (louro, pimenta,  mangericão, etc).  Prato até simples de fazer, certo?

Não posso terminar o prato sem falar do vinho que acompanhamos na hora do almoço. Afinal todo bom prato pede vinho.  Não sou uma  sommelier, mas tenho um gosto para vinhos, conheço alguma coisa e pretendo conhecer melhor, por isso compro variados tipos de vinhos de diferentes uvas, safras e países e claro que como minha família vem da serra gaúcha conheço muitos bons vinhos de lá e fiquei impressionada com este da Miolo, Costa Pacifico, carmenere 2009. Confesso que nunca gostei dessa vinícula, seus vinhos possuem um gosto muito forte madeirado que acaba por desvalorizar o gosto da própria uva e acredito que o vinho incorporado ou não precisa de um equilíbrio de sabor. Neste caso da Costa pacifico, o vinho é produzido no Chile com a uva CARMÉNÈRE e e achei maravilhoso, sem o carvalho, ele tem o sabor da suavidade que possui a carmenere,  comparando com as outras safras encorpada (Cabernet, Merlot, Malbec, pinot noir, etc...).

 Este é um vinho que aconselho de beber com um prato de massas de molhos fortes como este gnocchi ao molho de moelas. Pode confiar!